segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Crash in the bricks


Eu tenho medo. E sei que você compreende meu sumiço repentino e minhas palavras forçadas.
Não consigo mais encontrar uma forma de estar conectada a você que não seja apenas em pensamento.
De uma hora para outra você se tornou mais uma ilusão do que uma pessoa que eu realmente posso sentir falta.
Eu não tenho medo de te perder; tenho medo de não conseguir mais me encontrar quando finalmente me der conta de que você é apenas alguém em quem projetei todos os meus ideais.
E o que a gente faz quando esse alguém desaba?
Sinceramente, não quero pagar para ver.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Será

Ah, sim. Eu sei que sou desligada, um tanto perdida e muito confusa. Mas gosto da sua companhia, da sua conversa e das suas promessas. Gosto de perceber que temos muitos pontos em comum – bem mais do que o óbvio que nos uniu aqui hoje.
Considero você especial desde o primeiro dia em que nos vimos e trocamos algumas palavras. As primeiras e mais reveladoras conversas, sem uma percepção tão apurada quanto agora.
Tudo bem, sei que não faz tanto tempo assim desde aquele dia, mas é que você tem povoado a minha mente dia e noite, e tua figura tem se tornado uma constante inspiradora.
Acho que passou aquele primeiro receio pra surgirem outros bem maiores.
Agora que sei que você gosta do meu papo, gosta da minha voz e do meu jeito de pensar, me resta saber se realmente gosta de mim, como um todo, e não como facetas fragmentadas.