Ela deixou a cabeça bater com pouca força sobre a mesa. Ele pegou uma mecha daqueles cabelos compridos que se estenderam sobre os livros e lápis repousados sobre o tampo, enquanto deixava um riso correr solto por seus lábios.
Ela fez uma careta de dor e seu olhar caiu sobre os dois orbes cor de céu noturno. E descobriu, naquele instante, que amaria a noite para sempre. Que olharia para o céu e desejaria, platonicamente, ver o dono daqueles olhos mais algumas vezes.
Afinal, o que podia fazer?
Ela estava apaixonada. E ele era um comunista.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
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