quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Aspas

Nós não temos nada em comum. A não ser as vontades estranhas de coisas estranhas.

Quando te disse que era loucura, você riu. Sempre ria. Acho que é o teu jeito de demonstrar o quanto está inseguro. Uma sorte a tua eu gostar da tua risada.

Acho que tua cara nunca me enganou. Nem teu jeito que todos diziam ser complexo. Você sempre foi um fraco, apenas um garotinho. Peixe pequeno esperando ser abocanhado. Mas o que eu ganharia estando ao teu lado?

Nada.

A não ser aqueles sorrisos enviesados.

5 comentários:

Ventura disse...

nossa, que forte isso... me identifiquei TANTO.

Mas o post das sardas ali embaixo, MEU DEUS. Meu Deeeus, meu Deeeeeus...cada palavra se encaixa como luva na minha historinha, da mentira, do não se importar com a mentira... até as sardas. Uau, que choque.

Tempoinho que eu não passava por aqui... senti falta.

beijo, querida!

Ventura disse...

eu não sei se já tinha te falado que mudei o endereço do blog.

www.ameaventurar.blogspot.com

M. Costa disse...

é lindo esse texto.
talvez não tenha sido sua intenção, mas essas "aspas" me parecem mostrar o que acontece quando é amor e quando é liberdade. é permitido ser fraco e amado, é permitido ser forte e amado.

Anônimo disse...

Talvez os sorrisos sejam o suficiente... mas será?!

Rodrigo disse...

viva?