O sol brilhou – como se fosse apenas para você.
O vento parou – como se fosse apenas para você.
O mundo girou – como se fosse apenas para você.
Eu mudei. Por você e apenas para você.
Porque nada mais importava – nem meus planos, nem meus ideais. Nem mesmo a minha vida tinha algum valor sem você.
Para você eu tentei me redimir. E aprendi que esta não é uma tarefa fácil, e não pode ser feita por qualquer um.
Para você eu procurei me transformar, busquei a perfeição, me saturei de ilusões.
Mas nunca foi o bastante.
Para você eu tentei viver, para descobrir, a cada dia, que isso era impossível.
Eu queria estar aqui.
Para. Você.
__________
*Para ti
domingo, 25 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Daniel na cova dos leões
Eles prometem coisas que sabem que não vão cumprir. Dizem que não lhe deixarão queimar no Inferno, e que o fardo será dividido entre muitos.
Eles prometem coisas justamente porque sabem que não cumprirão.
É uma incógnita de uma equação nunca terminada; um grande problema sem solução.
Jogam-lhe à um bando de leões famintos e esperam, ansiosamente, que você seja devorado rapidamente para evitar a sujeira.
Eles prometem coisas justamente porque sabem que não cumprirão.
É uma incógnita de uma equação nunca terminada; um grande problema sem solução.
Jogam-lhe à um bando de leões famintos e esperam, ansiosamente, que você seja devorado rapidamente para evitar a sujeira.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Espalhado
- Me traga uma grande garrafa de champanhe pra brindar este treco novo que começou...
- Ano.
- Hum?
- Ano Novo, ok? Nada de trecos aqui nesta noite. Diga apenas ANO.
- Direi o que você quiser, desde que tenha minha garrafa de champanhe...
-x-
- Sabe do que eu mais gosto em você?
- Hum...
- Desses teus silêncios nada propícios...
-x-
- Quando eu terminar de contar você pode abrir os olhos, ok?
- Claro.
- Um, dois... Ei! Você já abriu os olhos!!!
- Você não disse até quanto ia contar antes de eu poder abrir os olhos...
-x-
- Que tal a gente parar de balançar feito dois bambus, heim?
- A gente não está balançando, oras!
- E o que você chama isso?
- Dançar.
-x-
- E daí? Gostou do que escrevi?
- Parece igual a tudo o que você já escreveu.
- Poxa...
- E é por isso mesmo que eu gosto. Nada de surpresas.
-x-
- E se eu te beijasse agora?
- Eu seria o homem mais feliz do mundo.
- Então, que seja feita a vossa vontade...
- Ano.
- Hum?
- Ano Novo, ok? Nada de trecos aqui nesta noite. Diga apenas ANO.
- Direi o que você quiser, desde que tenha minha garrafa de champanhe...
-x-
- Sabe do que eu mais gosto em você?
- Hum...
- Desses teus silêncios nada propícios...
-x-
- Quando eu terminar de contar você pode abrir os olhos, ok?
- Claro.
- Um, dois... Ei! Você já abriu os olhos!!!
- Você não disse até quanto ia contar antes de eu poder abrir os olhos...
-x-
- Que tal a gente parar de balançar feito dois bambus, heim?
- A gente não está balançando, oras!
- E o que você chama isso?
- Dançar.
-x-
- E daí? Gostou do que escrevi?
- Parece igual a tudo o que você já escreveu.
- Poxa...
- E é por isso mesmo que eu gosto. Nada de surpresas.
-x-
- E se eu te beijasse agora?
- Eu seria o homem mais feliz do mundo.
- Então, que seja feita a vossa vontade...
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